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   Causos e Casos

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   - A Sabedoria do Bola sete 

   - "Diga não as Drogas"

   - Maria, Joaquim e o Pedrinho

   - O Causo do Burro

   - O Coelho mala

   - O dia que o porco usou chapéu

   - O malandro e o ceguinho

   - Serrote de plantão

  
- Um Estranho em Santana

   - Zé Galinha tinha razão

  
 

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         O Coelho mala

       Dizem que esta história, aconteceu em Bom Repouso,
uma pequena e tranquila cidade do Sul de Minas e próxima de Pouso Alegre. Um coelho, um enorme coelho começou a rondar a cidade e depois de algum tempo já foi se tornando amigo de muitos moradores. E o mais incrível, diz a lenda, que este coelho
falava. Também adorava aprontar com as pessoas muito sérias.
       Num belo dia, o tal coelho entra numa farmácia , se dirige
ao proprietário farmacêutico , que por sinal, estava bastante ocupado, e vai dizendo:
       - Ô tio, o senhor vende cenouras aqui ?
       O farmacêutico que era uma pessoa muito séria, mas que também fazia questão de tratar todo mundo com atenção e delicadeza, responde:
        - Não, senhor coelho. Aqui eu não vendo cenouras. Mas se o senhor descer esta rua, lá na segunda esquina tem uma quitanda
e lá o senhor encontra.
       - " Brigado...", diz o coelho.
       No dia seguinte, mais ou menos no mesmo horário, o coelho
entra na farmácia, se dirige ao proprietário, e faz a mesma
pergunta:
       - " Ô tio, o senhor, por acaso, tem cenoura ?"
        O farmacêutico, já meio irritado, responde:
        -  Ô seu coelho, eu já te disse ontem, que aqui não tem
cenouras e que na quitanda lá embaixo o senhor encontra. Entendeu?
        - " Entendi e brigado pela informação" - diz o coelho, já saindo aos pulinhos.
        No terceiro dia seguido, à mesma hora, lá vai o danado
 entrar na farmácia, se dirigir ao proprietário e com a mesma conversinha:
        - " Ô tio, o senhor já tem cenoura? "
        O farmacêutico, já com o saco cheio e muito nervoso, replica:
        - Ô seu desgraçado, você não vê que eu estou trabalhando? Aqui não tem cenouras não. Aqui é farmácia.
E da próxima vez,que você entrar aqui e perguntar de cenoura eu vou pegar uma corda, vou te amarrar e fazer um bom assado. Entendido?

       - " Entendi e muito obrigado" - diz o zuador
       - No quarto dia seguido, na mesma horinha, lá vai o bicho
branco, entrar na farmácia, se dirigir ao farmacêutico e agora
com uma nova pergunta:
        - " Ô tio, o senhor por acaso tem corda?"
        O farmacêutico já meio fora de si, dá um grito:
        - EU NÃO TENHO CORDA NÃO!
         E o esperto coelho, não perde tempo e vai dizendo em
tom baixo e delicado:
        - Então, por gentileza, vê uma cenoura prá mim...
                   
                                                     Autor anônimo
                                                                Reedição - Afonso Costa Simões
                                                                Maio/2009


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