Causos e Casos

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        A sabedoria do Bola Sete

  Segunda feira, dia cinco de outubro de 2009, após passar no hemocentro para minha doação habitual de sangue e pegar o atestado que me dá direito de faltar ao trabalho, tomo o rumo do rio grande onde além dos mandis guaçus habituais estavam correndo os grandes barbados, entrando nas iscas vivas de lambarís.
  Perguntei ao pirangueiro Oscar que me alugou um batelão cevado, qual a forma de se iscar o lambarí para fisgar o barbado, pois a espadinha a gente costura, mas com o lambari não dá para costurar.
Disse o experiente ribeirinho que com o lambarí a gente apenas atravessa o peixinho com o anzol pelo lombo, deixando a ponta de fora pois o barbadão engole inteiro.
Todos os lambarís que iscava voltavam comidos do meio para a frente, pelo que deduzi que não eram barbados que estavam comendo, pois como
todos os bagres os barbados não têm dentes.
Foi então que me lembrei da sabedoria do Bola Sete: altas horas da noite no bar da Pantera Cor de Rosa na antiga estação rodoviária de Pouso Alegre, encosta nosso amigo tintureiro com sua Monarck, barra circular, pacote de mandióca "bassorinha" amarrado na garupa e exclama
"caralhos, grampearam meu garoto", seu filho havia sido preso, dirigi-se ao meu amigo Antenorzito e pede que lhe pague uma pinga. Entro na
conversa e digo que pago a pinga, desde que me ensine a melhor forma de colocar o lambarí no anzol para que a traíra não o roube.
Ensinou o tarimbado pescador, usando parte de seu indefectível latim, que a forma correta é passar o anzolão pela boca do peixe, saindo por
uma das aberturas laterais, aí então vira-se o anzol e se introdus a ponta do mesmo no "ânix".
Foi a conta de colocar em prática o ensinamento do "Bolarium" para pegar a primeira de uma série de deliciosas corvinas de quilo e meio prá mais.

Gilson de Barros-(mais conhecido como Gilson Baiano)
São José do Rio Preto/SP Pouso Alegre/MG
 


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